segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O Cinema e o Rock'n'Roll

Pois é, cinema e rock'n'roll sempre foi uma dupla que deu certo, apesar de muitos serem altamente comerciais e até de certa forma superficiais como é o caso de Grease, nos tempos da brilhantina, lançado em 1971, Grease tem uma trilha sonora que vai de "Country Eletrônico" (como é o caso do sucesso You're The One That I Want) a Disco Music (como o tema de abertura Grease interpretada pelo Frankie Valli, que por sua vez era odiado pelos rockers da época). Elvis foi a prova do sucesso no início da sua vida no cinema, apesar de ter atrapalhado de forma direta sua vida musical, Elvis fez cerca de 30 filmes que foram do sucesso em 1956 a quase o esquecimento em 1969. Mas antes disso ia aos cinemas americanos o filme Blackboard Jungle de 1955 com trilha sonora contida com Rock Around The Clock de Bill Haley and his Comets, o que encadeou uma revolução musical que abriu as portas posteriormente para artistas de rock'n'roll dos anos 50, no ano seguinte é lançado o filme Rock Around The Clock totalmente direcionado ao rock'n'roll e seminal para os estilos de filmes que viriam a ter esta ótica, com participantes de peso além de Bill Haley como The Temptations, Tony Martinez, Freddie Bell e o DJ que batizou o nome do novo estilo musical de Rock'n'Roll, Allan Freed. Os filmes dessa época eram inspirados em rockers da época, que por sua vez se espelhavam em personagens rebeldes como Johnny de Wild One, interpretado por Marlon Brando e Jim de Rebel Without Cause, interpretado por James Dean. Depois desta fómula vieram inúmeros filmes como A Hard's Day Night, com todo o Iê Iê Iê dos dos Beatles, feito para bons garotos e garotas de família que não podiam sair de casa.
Além dos filmes dos Beatles outros vieram, como Easy Rider, com tema de Born to be Wild do Steppenwolf e até mesmo os que não tem uma trilha sonora com rock como é o caso de Laranja Mecânica adorado pelos punks dos anos 70, que por falar neles temos o filme Rock'n'Roll High School estrelado pelos Ramones, muitos outros vieram nas décadas posteriores, a exemplo de Tommy, baseado na ópera rock do The Who, a história da banda fictícia Spinal Tap, algumas biografias e muitos outros, a lista é enorme até os dias de hoje, muita muita porcaria hollywoodiana, mas algumas coisas boas, muito mercado, mas as vezes rebeldia e rock'n'roll, muitas regras e as vezes muita diversão.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Felipe Verlaine - Sons de Ambientes Paralelos ao Aparente I (2011)

Percepções e viagens cerebrais, com temas podem ilustrar bem violência, desespero ou calma estão nas faixas deste disco, totalmente instrumental, intrigante, relaxante as vezes (como na faixa Paralelo II) ou perturbador e aversivo (como em Paralelo I).
Totalmente vertiginoso, faltam palavras que o descrevam concretamente, pois é um trabalho totalmente perceptivo-individual.
O título que Felipe pôs em sua obra 'Sons de Ambientes Paralelos ao Aparente I' descreve mais ou menos o que você irá ouvir, com certeza ele lhe levará a planos nostálgicos de 'planos paralelos' ou sonhos que você se esforçará para lembra-los a la temas de filmes de Stanley Kubrick.
Bem como este disco é uma viagem (num ótimo sentido), já viajei um bocado aqui, então só resta você também viajar e ouvir.


terça-feira, 12 de julho de 2011

TOP 5 - Loucuras no Rock'n'Roll



5º - NICK CAVE

Conhecido pelas letras sobre amor, morte, religião e violência, o australiano líder das bandas Birthday Party e Bad Seeds afundou no consumo de heroína em meados da década de 80. Em um de seus piores momentos, Cave foi visto no metrô de Londres, magérrimo, escrevendo uma carta e usando como caneta uma seringa cheia de sangue.



4º - WENDY O WILLIAMS

Durante os shows, a vocalista da banda Plasmatics gostava de destruir instrumentos ou qualquer outra coisa que estivesse a seu alcance. Mas o público ia mesmo ao delírio quando ela se masturbava no meio das músicas. Longe dos palcos, Wendy atuou no filme pornô Candy Goes to Hollywood (1979) e se matou em 1998


3º - SID VICIOUS

Numa festa, o infame baixista dos Sex Pistols queria provar que podia ser mais hardcore que seu ídolo Dee Dee Ramone, que consumia álcool e drogas como quem toma limonada. Depois que o Ramone injetou heroína no braço, Vicious pegou a seringa, foi até o banheiro, misturou a droga com o conteúdo da privada e mandou ver. Três anos depois, ele morreu de overdose.


2º - KEITH MOON

O baterista da banda inglesa The Who vivia chapado, adorava se vestir de nazista e destruía privadas usando bombas. Durante um show, o doidão explodiu sua bateria, causando danos permanentes à audição de Pete Townshend, seu companheiro de banda. Em 1978, Moon teve uma overdose e se foi.



1º - GG ALLIN

Apelidado de "sociopata do rock", o mito underground foi preso 52 vezes por suas performances no palco. Não era para menos: Allin, morto de overdose em 1993, costumava cantar nu, socava o próprio rosto com o microfone, defecava no palco, jogava merda na platéia e se auto-sodomizava com o microfone! É loucura para ninguém botar defeito

13 de Julho - Dia Mundial do Rock 'n' Roll

Tudo bem que esta data surgiu de um cunho marqueteiro, mas vale a pena, desde que não perca o foco do que é rock'n'roll, esta data surgiu em 13 de julho de 1985, quando o cantor irlandês Bob Geldof, organizou o Live Aid, que aconteceu ao mesmo tempo em Londres e na Filadélfia, onde o Objetivo era combater a fome na Etiópia, The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, Paul McCartney, Eric Clapton e Black Sabbath.
O Mais interessante que basicamente ter um 'dia do rock' é saber o significado, como já foi postado aqui no blog, o sentido de rock foi usurpado, A expressão, que literalmente significa "balançar e rolar", fazia parte da gíria dos negros americanos desde as primeiras décadas do século XX, para referir-se ao ato sexual, o que é bem 'rock'n'roll', encaixando com a rebeldia, que por sua vez não tem haver com firulas coloridas nem com bons exemplos pra sociedade, pois sua natureza é excepcionalmente contra-cultural.
Levando em conta o verdadeiro significado, o Dia Mundial do Rock até serve pra lembrar que ele tem que renascer, é relembrar que sua visão 'anti-conservadora' é antiga, desde a mistura do blues negro e o country branco em meio a segregação direitista e conservadora, o que pode se encaixar diretamente nos dias de hoje até mesmo contra as usurpações do que é rock'n'roll!

sábado, 9 de julho de 2011

AC/DC - Feliz Aniversário Bon Scott!

Hoje 09 de julho de 2011, Bon Scott completaria 65 anos de idade. Bon Scott nasceu em 09 de julho de 1946, e cresceu em Kirriemuir na Escócia até seus seis anos de idade. Ele emigrou para Melbourne, na Austrália, em 1952, junto com sua família, se estabelecendo em Perth.

Bon Scott foi membro de várias bandas antes de entrar no AC/DC em 1974, onde faleceu em 1980. Scott tem seu nome em listas como "100 Greatest Frontmen Of All Time" à frente de Freddie Mercury e Robert Plant na edição de julho de 2004 da Classic Rock.

Junto com o resto do AC/DC, Bon Scott foi postumamente introduzido no Rock and Roll Hall of Fame, em 2003, representada por membros de sua família. Fãs de todo o mundo estão se reunindo em sua cidade natal na Escócia, para fazer homenagens e festividades.

Feliz Aniversário Bon Scott!

Morre Würzel, ex Guitarrista do Motörhead

Hoje Tim Butcher, técnico de baixo e braço direito de Lemmy Kilmister anunciou no seu Facebook a morte do ex guitarrista do Motörhead, Michael "Wurzel" Burston aos 61 anos, por conta de uma fibrilação ventricular, causada por cardiomiopatia.
Ele esteve presente na guitarra do Motörhead durante 11 anos ao lado de Lemmy, Phill Campbell e também dos Bateristas Mikkey Dee e Philthy animal Taylor, foi escolhido pra tocar no Motörhead numa audição que visava escolher apenas um guitarrista, porém Wurzel e Phil Campbell foram escolhidos, entre os discos que participou estão Orgasmatron de 86 e March or Die de 92, uma grande perda para o Rock'n'roll

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Misfits e D.R.I no Abril Pro Rock 2011 (Novos Vídeos com ótima qualidade)

Misfits - Hybrid Moments


Misfits - Hollywood Babylon and Vampire


D.R.I - Acid Rain


SHOW MUITO FODA! EU TAVA LÁ
*_*

G.A.S.(Gear Acquisition Syndrome)

Passei um tempo sem postar, recesso do trampo, em meio a bebidinha e viagens não tive a mínima paciência de postar nada! Então tive a idéia de esclarecer o que muitos músicos que não tem muita aquisição financeira (o que é bem meu caso) sentem quando querem um novo equipamento, bem, ultimamente venho com uma vontade tremenda em adquirir uma guitarra semi-acústica, já viajei em adquirir uma 335, bem não uma Gibson ES-335, pois tá fora totalmente do meu orçamento, mas pensei em uma Epiphone Dot 335, a Tagima Blues 3000 e a Condor JC-503 que são boas guitarras, porém sempre bate a minha velha vontade nos modelos 'one-cut' a la Gretsch Guitars que curto bastante, influência pelo Rockabilly do Eddie Cochran, então uma Gretsch também está fora do orçamento, mas tem as Ibanez AFS 75T que são guitarras de respeito, lindas! bem então o desejo de aquisição não me deixa em paz, afinal tenho faculdade, transporte, alimentação...
A tal 'Gear Acquisition Syndrome' mais conhecida como G.A.S é a sigla norte-americana para uma das "doenças" mais graves que atingem o mundo guitarrístico moderno (mas não exclusivamente...): a "Síndrome da Compra de Equipamento".
Uma definição simplificada para GAS seria a busca eterna e/ou a compra irracional e obscessiva por equipamentos musicais. GAS não é a mesma coisa que colecionar instrumentos - na verdade, muitas pessoas acreditam que colecionar instrumentos e equipamentos musicais é, muito além de um prazer, um ótimo investimento financeiro (se você tiver o significado monetário em pauta quando estiver colecionando). Você detecta a presença de GAS quando a necessidade compulsiva de "envenenar o equipamento" se sobressai ao desejo de crescer como músico, compor, gravar, (e se você aspira tocar profissionalmente) conquistar uma gravadora.
Outro sintoma independente de GAS é a tendência de impulsivamente negociar um ótimo ítem de equipamento que lhe pertence na troca por um outro, objeto de seu insaciável desejo (geralmente pagando uma boa quantia em dinheiro) e arrepender-se da transação mais tarde... O propósito deste artigo - evitando GAS - é passar adiante conhecimentos que Brett Ratner adquiriu como jornalista, aprendendo da maneira mais difícil (ele confessa... sofria demais com sua GAS!!!). Seu iontento é eliminar o sistema de "tentativa e erro", economizando o seu dinheiro e paciência, ajudando a fazer negócios duradouros e com sabedoria (na primeira tentativa...). Ao final, você ficará com equipamento que o faça feliz e proporcione um ótimo som - e não um monte de quinquilharias inúteis que você vá vender em 6 meses.
Outro benefício da compra educada é que você vai ter fundamentos para criar o seu próprio "setup" - isto é, sabendo como formar o básico e conhecendo alternativas, você poderá "incrementar" seu equipamento por diversão, e não pela necessidade urgente de chegar a um timbre platônico que nem mesmo você sabe qual é.
Quando se aprende a escolher uma única guitarra e um único amplificador que seja do seu gosto, você não NECESSITARÁ comprar mais nada. Aí sim, você PODERÁ sair colecionando pedais, porque você QUER, e não por PRECISAR. Da mesma maneira, você pode determinar um "set" (conjunto) de amplificador e pedais básicos, e ter, POR OPÇÃO, 2 ou 3 guitarras de timbres completamente diferentes que satisfaçam seu gosto e variação musical. O crucial é que quanto mais rápido você reconhecer O QUÊ funciona bem com O QUÊ, mais rápido você vai se tornar um músico melhor - afinal, um bom equipamento ajuda, e muito.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Quanto Mais Idiota Melhor - 1992

Dupla de malucos apresenta seu programa em televisão a cabo, de acesso público. A grande chance aparece quando um executivo os convida para fazer a mesma coisa em rede nacional. Filhote do programa "Saturday Night Life", tem cena hilária com a releitura da música Foxy Lady, de Hendrix, entre outras.

Formato: Rmvb
Direção: Penelope Spheeris
Áudio: Português
Duração: 94 Minutos
Tamanho: 324 Mb

Lemmy fala sobre concessões e mundo da música

Incomoda-lhe o fato de que o Metallica conseguiu fama e fortuna e o Motörhead não?

Lemmy: "É simplesmente uma questão de sorte marcada. Você tem que estar no lugar certo e na hora certa. Chegamos atrasados demais para a primeira invasão britânica e cedo demais para a segunda".

Você se tornou mais popular nos Estados Unidos por ser Lemmy do que pelo Motörhead em si.

Lemmy: "Sou grato pelo que tenho, não reclamo. Acho que me tornei mais popular por não decepcionar as pessoas. A pior coisa é você admirar alguém e essa pessoa lhe desapontar. Você vai conhecer alguém pensando que é uma pessoa excelente e ela se revela como alguém completamente idiota, isso é horrível".

Nem Motörhead nem Lemmy fizeram concessões.

Lemmy: "Concessões são idiotas. A mais divertida foi quando tentaram fazer com que cortássemos o cabelo. Um empresário antigo achava que poderíamos alcançar uma audiência maior se fizéssemos isso. Disse 'então é isso, acho que não vamos alcançar uma audiência maior'".

Você acompanhou o início da Blizzard of Ozz.

Lemmy: "Foi a turnê em que conheci Ozzy. Eles eram uma banda melhor que o Sabbath. Sabia que seria assim, pois nunca gostei do Sabbath. Realmente gostei de Ozzy com a Blizzard of Ozz".

Você viu talento em Randy Rhoads?

Lemmy: "As pessoas se tornam melhores depois de mortas, essa é a verdade. Veja Buddy Holly e Stevie Ray Vaughan, ninguém dava a mínima pra eles quando estavam vivos. Eram apenas caras que tocavam guitarra. De repente eles morrem e tornam-se grandes influências. Isso é uma besteira. Não estou dizendo que Randy não era bom, pois ele era, mas a morte aumenta as coisas. Randy era um cara baixinho, direito e humilde".

Como você pode estar no mundo dos negócios musicais e não se importar com vendas e paradas de sucesso?

Lemmy: "Isso é o que está errado no rock n’ roll, cara. Há muitos músicos que se tornam homens de negócio. Se você é um músico deveria se preocupar em contratar advogados competentes para cuidar da burocracia e cuidar só da música".

Há algum tipo de música que você não suporta?

Lemmy: "Hip-hop. Acho que é a pior música que os negros já fizeram. Entrei nessa vida por causa dos discos feitos por negros. Comecei com o blues, passei para Chuck Berry e depois os discos da Stax Records e da Motown. Hip-hop é uma continuação dessa tradição? Acho que não. Mataria por Little Richard, ele fez o melhor rock de todos os tempos".

Você se deu bem com o sexo oposto. Qual o segredo?

Lemmy: "Não pare de falar, envolva-as e seja cavalheiro. Seja um cara correto, já que as garotas conhecem muitos caras errados. Sempre fui assim, Hendrix também. Ele sempre puxava as cadeiras para as garotas e eu também faço isso. Algumas feministas extremas consideram isso uma padronização, mas eu não vejo as coisas assim. São apenas boas maneiras. As que reclamam são barangas feiosas que não conseguem sequer um encontro".

Você veio da Inglaterra para a América. Isso lhe dá uma visão diferente das coisas. O que você pensa sobre as eleições presidenciais que se aproximam?

Lemmy: "Melhor não dar minha opinião ou serei preso amanhã. Acho o que você acha, o homem é um desastre e não há ninguém para substituí-lo. Não há uma aposta melhor. Acho que os americanos confiam demais. Confiaram que Bush faria um bom trabalho e ele não fez. Muitas pessoas não querem admitir que erraram. A América é controlada por extremos. Ou você é extremamente violento, ou extremamente liberal ou extremamente religioso. Esses diferentes lados nunca se relacionam. A América é muito certa de si, pois todo mundo vem pra cá dos mais variados lugares. É a nação mais poderosa do mundo e apenas um cara controla esse poder. Ir para o Iraque é como ir para o Vietnã. Dois mil garotos não vão mais voltar para casa porque Bush queria petróleo. Agora ele tem e o preço do gás subiu. Tenho certeza que ele está ganhando muita grana com isso. Acho que todos os políticos são uns idiotas. Lembro quando Harold Wilson foi eleito primeiro-ministro na Inglaterra em 1966. Fui vê-lo em uma audiência pública em Manchester e lembro de pensar 'que cara mentiroso!' enquanto ele falava. Notei que não havia em quem votar, apenas votar contra quem você não queria. Quando se tem que escolher o menos pior não é um bom sinal. Você precisa de alguém em quem possa acreditar e que irá justificar essa crença. Kennedy foi o último bom presidente. Olhando para trás, Clinton não era de todo ruim".

Minha grande decepção com Clinton foi que ele poderia ter pego algo melhor que Mônica Lewinsky.

Lemmy: "Exato. Kennedy pegou a Marylin Monroe. Isso diz tudo".


Entrevista: Jeb Wright, da Classic Rock Revisited

segunda-feira, 20 de junho de 2011

TOP 5 - Rock insano e do mal sempre são os melhores

Música pra ancher a cara de uísque pegar uma 'chopper' roubada, brigar, sair com mulheres bêbadas e desvairadas, comprar munições, sacos plásticos, uma pá e viajar sem destino fazendo insanidades!


5º Van Halen - On Fire


4º Thin Lizzy - Cold Sweat


3º Black Sabbath - Paranoid


2º AC/DC - Riff Raff


1º Motörhead - Ace of Spades

Foda-me - 2000

Produção francesa que causou polêmica e foi proibido na própria França, ''Baise Moi'' pode ser traduzido por ''Estupra-me'' (ganhou o título americano ''Rape me'' e também ''Fuck Me''). As atrizes Lancaume e Anderson interpretam as heroínas Nadine e Manu. Para elas, a violência, o humor, o sexo e a música são armas eficazes para fugir daquilo que desprezam: a obediência, a submissão, o tédio e a renúncia a si mesmas. Elas se sentem vivas quando fazem sexo ou quando matam alguém. Nada pode controlá-las. Trata-se de um road-movie cru com uma bela trilha sonora movido a punk e som alternativo francês.




Direção: Virginie Despentes/
Coralie Trinh Thi
Gênero:Drama
Áudio: Françes
Legenda: Português
Tamanho: 237 Mb
Duração: 72 Minutos


Dire Straits, autêntico e inovador

Na Inglaterra em pleno anos 70, mais precisamente em 77, ano do punk rock na música e indo contra o que as gravadoras queriam contratar, eis que surge uma das bandas mais autenticas do rock'n'roll, usando linguagens simples de guitarra e muito marcantes como o caso do seu clássico 'Sultans of Swing', sim é ela mesma, Dire Straits, gíria pra 'dureza financeira' impossível não pensar em Mark Knopfler e uma Fender Stratocaster vermelha tocando mais clássicos como Lady Writer com sua pegada simples assim como o rock'n'roll deve ser, outra coisa bancana é saber que a inovação esteve presente, pois além de criar seu estilo próprio Knopfler foi fiel e inovador ao mesmo tempo, qualidades excepcionais de um guitarrista. Ou quem não gosta da alfinetada clássica de 'Money For Nothing' com a MTV (Olhe só esses otários bobões, é assim que se faz você tocando guitarra na MTV), o mais engraçado é que ela foi o primeiro clipe a ser exibido na MTV européia. Outro clássico é 'Walk of Life', que faz o que é comum em todas as músicas do Dire Straits, uma guitarra de fundo marcando, desta vez lembrando uma pegada rockabilly e um teclado faz a linha chiclete que por sinal é bem legal, o mais legal são citações de músicas clássicas do rock'n'roll da década de 50 como 'I Got Woman' e 'What'd I Say' de Ray Charles e 'Be-Bop-A-Lula' de Gene Vincent.
O Dire é o tipo de banda que vai além dos seus clássicos, é simplesmente rock'n'roll de verdade, com certeza seria aclamada em qualquer festa dos anos 50 tocando 'Twisting by The Pool', usando elementos que são essenciais para uma boa banda de rock.
Durou relativamente pouco tempo a história do Dire Straits, basicamente 17 anos, tendo lançado 6 discos de estúdio e 4 ao vivo, mas o som não se foi, o registro foi feito e o rock'n'roll ficou.


Por Cristiano Del Santos

domingo, 19 de junho de 2011

Nem todo som de guitarra é Rock!


'Que banda de rock você curte? - Los Hermanos!' É comum ouvir isto e é triste, o bom saber que nem toda música com guitarra é rock'n'roll, como diria Lemmy Kilmister "Eu vim do rock'n'roll, este povo mascarado e de moletons vem de circo" se referindo ao Slipknot, que por sinal é uma porcaria, levando em conta que para ser rock'n'roll tem que ter uma ligação direta com os primórdios selvagens da rebeldia dos anos 40 e 50. Um dia desses ouvindo o disco 'Tudo ao mesmo tempo agora' do Titãs pensei, 'putz, era assim que o rock nacional deveria ser, principalmente o Titãs que tinha uma linguagem mais popular', impactante e chocante, qualidades essas do rock'n'roll e qualidade essas que acabaram, hoje a banda tem disco até produzido pelo Rick Bonadio (Sacos Plásticos). Simples assim, a atitude acaba, o rock'n'roll vai embora junto.
Nos anos 60 e posteriormente, bandas como o Rush (O primeiro disco é puro Rock'n'Roll), Pink Floyd, Yes, Genesis e outras bandas foram rotuladas como Rock Progressivo, o que realmente incomoda é o termo ''progressivo'', ao lado do nome ''Rock'', é meio que uma "antítese", acho que o som feito, era além de Rock era uma música inrótulável e de qualidade, que viajava em inúmeros estilos musicais.
Nos palcos de Woodstock, ainda havia rock'n'roll, pena que ele era tocado pra muitos hippies, os detentores do maior paradoxo do rock, o tal "paz e amor", bandas como Ten Years After, Jimmy Hendrix Experience, The Who, Creedence Clearwater Revival, ainda davam o ar ''rocker'' da graça.
Levando em conta, realmente o último suspiro do rock'n'roll veio no fim dos anos 60 e início dos 70, com surgimento de muitas bandas rotuladas de protopunk, o ''heavy metal'' ou heavy rock (''O Sabbath foi uma reação contra aquela merda toda de paz, amor e felicidade''. profetizou Ozzy o fim dos Hippies), hard rock, punk rock, speed metal e muitas até inrotuláveis pra época como é o caso do Motörhead (Tão sujo pra ser Metal, tão pesado pra ser Punk). Os anos 80 ia do céu ao inferno (a ordem não altera os fatores), na segunda parte da década, ia de um verso rocker, tipo ''wild flower, I'm a wolf child, girl, Howlin' for you, Wild flower'' a um verso chato, dígno de João Gilberto, ''é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã''.
O mais triste dos dias de hoje é ver bandas como Restart, Cine, NX Zero, Fresno, A Banda Mais Bonita da Cidade, Pitty, Rosa de Saron e muito esteriótipo a la MTV ser chamada de rock por ter uma guitarrinha distorcida ali no meio. Seguindo essa linha de raciocínio, podemos chamar de rock, maioria das bandas de Axé e "falso forró" do Brasil apenas pelo fato de ser ter uma guitarra distorcida. Além de possivelmente um som de uma guitarra, o rock pra ser rock, tem que ser frenético, impactante, anti-padrão, rebelde e incoformista. Musicalmente, beber das mesmas fontes daquelas bebidas por Chuck Berry, da energina que vinha das tecladas violentas de Jerry Lee, do rebolado da luxúria de Presley, das palhetadas insanas Ike Turner, dos gritos anti-segregadores de Little Richard... Estes sim são sinônimos, pena que eles foram trocados apenas pelo suposto som de uma guitarra distorcida.


Por Cristiano Del Santos

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Capas Clássicas - HQ


Clássico pros leitores do Homem-Aranha, nesta edição (The Amanzing Spider Man #121, junho de 1973) Gwen Stacy, namoradinha de Peter Parker, antes de Mary Jane, é morta pelo Duende Verde, a verdade que o cinema muda apenas pra vender, clássico dos clássicos! Escrita por Gerry Conway, desenhada por Gil Kane, e finalizada por John Romita e Tony Mortellaro.

A cara do Blog - Gibi, Ramones e Motorhead

TOP 5 - Rock do capeta sempre são os melhores- PARTE 2

Como disse no post abaixo...é diabagem demais, então vai a segunda parte.


5º The Cult - Lil' Devil



4º Slayer - Anti Christ



3º Black Sabbath - Devil And Daughter



2º Van Halen - Running With the Devil



1º Iron Maiden - Number of the beast

TOP 5 - Rock do capeta sempre são os melhores

Depois tem a parte 2, eh capetagem demais no rock'n'roll


5º - Grateful Dead - Friend of The Devil




4º - Raul Seixas - Rock do Diabo



3º - Gene Vincent - Racing With the Devil



2º - Rolling Stones - Sympathy for The Devil



1º - AC/DC - Highway to Hell


Por Cristiano Del Santos e Felipe Verlaine

terça-feira, 14 de junho de 2011

Imagem do Dia

Motörhead Girl

TOP 5 - Rock caipira sempre são os melhores

Odeio esse lance de hierarquia artística, mas ae vai um TOP 5, dos rocks rurais que mais tenho ouvido durante um tempão.

5º Marshall Tucker - Take The Highway




4º Allman Brothers Band - Ramblin' Man




3º Sweet Home Alabama - Lynard Skynard




2º Creedence Clearwater Revival - Green River




1º Free Bird - Lynard Skynard




Por Cristiano Del Santos

Rockfilosofia - A fiolosofia muito além da música

Filósofos pelo mundo afora vêm se dedicando a compreender o fenômeno do rock. Na França e nos Estados Unidos, pensadores escrevem filosofias e ontologias do rock. No Brasil, Daniel Lins vem falando do encontro entre Bob Dylan e Gilles Deleuze. Esta que vos escreve trabalha em um diálogo/rock com o músico Thedy Corrêa. Podemos estabelecer diálogos entre bandas e estilos da vasta história do rock e filósofos da tradição. Podemos tentar entender o que há de filosófico nas letras, canções e performances do rock. A questão do rock é cultural e antropológica e, quando a tratamos como questão filosófica, há um mundo de reflexões a serem construídas.

Podemos vê-lo como questão de linguagem baseada em uma ontologia (do modo existência) da obra gravada. Podemos pensar também no que seria a filosofia depois do advento do rock, pois ele foi uma transformação tão radical da cultura quanto foram a psicanálise e o feminismo, a partir dos quais devemos também pensar a filosofia como experiência reflexiva de um tempo.
Podemos falar de rock como um “cogito do tempo”, como o chamou o filósofo francês Jean-Luc Nancy. Podemos também entender em que sentido o rock é ele mesmo uma expressão filosófica, um método como pensamento-ação-expressão e, nesse sentido, como a própria filosofia pode ser ela mesma um tanto “rock”. Ou rockfilosofia, aquela que, contagiada de rock, propõe pensar dançando, provocando, causando efeitos e livrando-nos de todo autoritarismo.

O grito elétrico como prática estética essencial

Foi Jean-Luc Nancy quem percebeu que o problema do rock já estava de certo modo posto na República, de Platão. No livro quarto da utopia platônica, a atenção à música é um problema de educação e de política. A ideia que vinga no texto é a de que é preciso cuidar do que os jovens ouvem, já que “não se podem mudar os modos da música sem abalar as mais importantes leis da cidade”.

Se os modos musicais são sistemas harmônicos que têm correspondência nos afetos é porque eles alteram o modo de ver o mundo. Alteram o sentimento e o comportamento dos jovens. Por exemplo, o modo dórico tem a ver com as virtudes cívicas; o frígio, com as virtudes guerreiras; o lídio, condenado por Platão, com os maus costumes e a embriaguez. A sensação de periculosidade do rock tem sua pré-história.

Nancy vê o rock como algo mais do que musical. Há nele determinado afeto, um pathos. Tal pathos tem a ver com a força de contágio que as culturas – até mesmo Platão – perceberam estar na música. No caso do rock, esse pathos tem a ver com “eletricidade”. Tal é, para o filósofo francês, o signo sensível e simbólico do rock. A guitarra elétrica é o instrumento no qual ela se concentra. Ela é o meio que permite a “comunicação de energia” constitutiva do rock, que mudou nosso modo de escutar, de viver e de pensar.

Proponho que pensemos o rock como uma complexa prática estética que é também política e que, tendo sua própria especificidade ontológica como manifestação de vontade (no sentido da vontade da natureza de que falou Schopenhauer), afeta o sentido do mundo. Quero dizer que o que o rock traz ao mundo é uma autorização contra o autoritarismo. Ele faz isso por meio da prática estética que foi recalcada ao longo da história: o grito.

A questão do grito é antiga. A importante obra sobre a escultura do Laocoonte, escrita por Lessing no século 18, põe uma questão simples: poderíamos chamar de bela a escultura, caso a boca de Laocoonte estivesse escancarada? A representação do grito de dor podia mostrar o feio na arte no lugar do belo. A compreensão da arte naquele tempo como representação da beleza – e o inevitável ocultamento – estaria comprometida.

Assim como a arte contemporânea, o que o rock vem fazer no contexto da cultura é justamente mostrar o que não deveria ser mostrado – o que abala a estrutura da cidade, como na República, de Platão. Seu índice é o grito. Como o Uivo, poema de Allen Ginsberg, poeta que encantava figuras como Bob Dylan. Só que o grito do rock não é apenas o uivo da poesia, não é apenas o grito da voz humana do cantor. Ele é o grito da guitarra elétrica, da máquina, o grito que nenhum humano pode dar desde que o próprio humano emudeceu diante do processo histórico e da tecnologia.

O grito do rock é elétrico, é o elétrico como grito. O grito ou a explosão do que, não devendo ser mostrado, todavia apareceu. Isso que nos encanta enquanto nos ensandece, nos irrita, nos afronta e, ao mesmo tempo, quer salvar alguma coisa em nós.

Salvar o quê? O grito é descarga da dor, a interpelação que obriga o outro a ouvir, mesmo quando o que ele diz é apenas mudez. O rock é o inconsciente musical, assim como a fotografia é o inconsciente ótico, na forma de um sintoma social elevado a fenômeno de massa de uma cultura marcada por uma ferida – um trauma – que não deixa de se abrir. Nesse contexto, que o rock sobreviva entre nós é um sinal de que ainda estamos vivos.

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Demônios - Uma Crônica

Achava que existia um demônio entre eles. Por mais que tentasse se acertar com a moça, sempre acontecia algo para atrapalhar. Em princípio, culpava a Fulana, como é comum em relacionamentos conflituosos. Na dúvida, aponte para o outro. Ao menos era o que dizia a terapeuta que ele decidira dispensar há pouco tempo, por conta de um aperto de cinto sugerido pelos economistas do governo. Depois, timidamente, procurou respostas para os desentendimentos nele próprio, e quase entrou em parafuso. Sem conseguir entender o que acontecia, na maioria das vezes colocava a culpa num demônio que ia e vinha, causando sérios danos numa relação que – quem diria – já durava mais de dez anos.

Ás vezes tinha medo quando o sol se punha. Tinha a impressão de que ele – o tal demônio – agia durante a noite. Não havia um motivo, mesmo porque muitas vezes os desentendimentos de semanas se resolviam em noites de sexo ardente, como naquela. Achava até graça daquilo. Após tanto tempo vivendo juntos, não tinham perdido a química sexual da qual falava a apresentadora do programa de TV matinal que ensinava às donas de casa o preparo de pratos formidáveis. No outro dia, o mundo parecia uma maravilha. Achava que as mulheres se acalmavam com aquilo mais do que os homens, mas não podia negar que ele próprio também se sentia restaurado. Por isso tinha certeza que esse demônio ia e vinha.

Talvez fosse o tal demônio um redentor. Que, embora tumultuasse sua convivência com a amada, tivesse sido enviado para se divertir. Lembrava de personagens demoníacos camaradas dos quadrinhos como o trapalhão Satanésio e o dócil Brasinha ao formular esse pensamento, enquanto olhava com firmeza para a tela do computador do escritório de administração de pessoal em que trabalhava. De longe, todos achavam que estava compenetrado nas imensas planilhas do Excel com milhares de números para serem verificados. Foi quando no discreto fone preso somente a um dos ouvidos, por debaixo dos cabelos meio crescidos, começou a tocar a melodia sinistra, tensa, de uma música do Thin Lizzy, uma das bandas mais representativas do rock pauleira dos anos 70, embora, para as massas, obscura.

Como sabia que o demônio ia e vinha, estava escaldado. Tentava não pensar nisso para curtir um raro momento de estabilidade emocional e ainda prolongá-lo ao máximo. Mas quando tudo era dito e feito, não havia escapatória: o sol se punha. Passou o dia cantarolando aquela música, a ponto de recordar como e onde a ouviu pela primeira vez, com o grau de imprecisão típico dos mais velhos que começam a perder um pouco a memória. Ela fazia parte do play list descolado da rádio rock que fez a cabeça dele na adolescência, embora Thin Lizzy não fosse muito de tocar em rádio. A lembrança, de pé, no 180, a caminho de casa, só valorizava o trabalho daquela FM que, de fato, havia revolucionado o dial brasileiro.

Achava que existia um demônio entre eles. E tinha medo quando o sol se punha. Por isso, aproveitando o horário de verão da Cidade Maravilhosa, chegou mais cedo em casa. Achou o edifício com um aroma carregado, mas não deu importância. Ao entrar em casa, era como se tivesse ficado séculos viajando e achasse a paisagem completamente diferente. Havia algo de estranho no ar que ele não sabia o que era. Foi obter a resposta ao ler um sucinto bilhete, com a duplicata de uma chave na mão, olhando ao mesmo tempo para as portas abertas de um armário vazio. Descobriu que o demônio, que ia e vinha, tinha partido de vez, levando com ele tudo o que tinha. Abriu a janela e viu o sol se pondo.

Fonte: http://www.rockemgeral.com.br/2010/02/24/demonios/

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Um belo tema pro dia dos namorados!


Deixe-me pôr meu amor dentro de você, baby
Deixe-me pôr meu amor na linha
Deixe-me pôr meu amor dentro de você, baby
Deixe-me cortar seu bolo com minha faca

Dia dos Namorados com muito amor junkie


Uma das datas comemorativas com maior apelo consumista está chegando, com ela um bando de 'surpresas' já conhecidas: buquês de flores, caixinhas de bombom, cestinhas, ursinhos de pelúcia e toda futilidade com reflexo de 'sentimento trivial'. É ela, o dia dos namorados, mas saiba que essa trivialidade é quebrada com os casais a seguir, ao invés de trocar presentinhos frescos, provavelmente eles trocavam seringas ou 'canudinho' pra cheirar coca. Vamos lá a alguns, dentre os que não se encaixam bem nesta temática temos Johnny Cash e June Carter, na verdade, June Carter ajudou Johnny a se afastar um pouco mais das drogas, mas não fez que ele deixasse seu lado selvagem sulista de lado, perfil este que ele nunca perdeu. Outro casal famoso, mas conturbado em partes, foi o casal Elvis e Priscilla Presley, Elvis mulherengo e viciado em anfetamina. Também entre os rockers dos anos 50 tem o romance bizarro de Jerry Lee Lewis e sua prima de 13 anos Myra Gale, onde casou escondido sem concentimento dos pais da moça, uma polêmica até nos dias de hoje! mas na década de 60 a loucura rolava solta, aí eis que surge a corrimão de nome Nico, que passou pelas mãos do 'heroin boy' Lou Reed (que posteriormente casou com a transexual Rachel), do 'principe dos paraísos artificiais' Jim Morrisson (Que por sua vez namorava com Pamela), Nico também passou pelos braços dos 'drugs boys', Brian Jones, Iggy Pop (que também pegou David Bowie que pegou Mick Jagger) e Alain Delon, ufa! Não dá pra esquecer de John e Yoko, o que muitos não sabem é que John com todo seu 'Imagine all the people' enchia Yoko de porrada! É isso mesmo garotinhos, a mais pura verdade, o mesmo acontecia com o casal Ike e Tina Turner, entre tapas, beijos e 'Nutbush city limits'!
Na década de 70 eis que surge um dos maiores amores da história, Nancy Spungen, uma groupie e Sid Vicious integrante dos Sex Pistols, esta é a maior prova que o amor em excesso mata, entre muitas drogas, heroína e noites de badernas, Nancy aparece morta, esfaqueada em um pulgueiro de Nova Iorque, Sid foi acusado e preso, posteriormente encontrado morto, vítima de uma overdose, este romance rendeu um filme de nome 'Sid e Nancy lançado em 1986 (Veja aqui o trailer http://www.youtube.com/watch?v=w3C-FexDcm0). Nesta época não tem como não citar o amor entre Dee Dee Ramone e sua namorada, onde suas carícias eram de facadas a socos com moeda entre os dedos. Entre outros namoros famosos temos o de Joey Ramone com Linda, sua musa inspiradora de temas como 'She's the One', pena que Linda o trocou por Johnny Ramone, seu amigo de palco a quem Joey dedicou a música 'The KKK took my baby away' (A Ku Klux Klan levou meu neném embora), uma alusão a personalidade 'direitista' de Johnny.
Muito amor Junkie nos anos 90 entre Kurt Cobain e Countney Love, uma das misturas mais explosivas em meio as drogas, dois viciados em heroína, um ajudava o outro em suas crises e overdoses, como o amor é lindo (*_*), este tipo de romance, não que seja politicamente correto, reflete muito a energia e o eterno hino 'sexo, drogas e rock'n'roll, o que ao passar dos anos foi sendo esquecido. Mas para você que é descolado, moderninho prefere romance ''indie'', tem o Marcelo Camelo e a Mallu Magalhães.

Por Cristiano Del Santos

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Rock'n'Roll em quadrinhos

Os quadrinhos por muitas vezes já abordaram o tema rock-n’-roll em suas páginas.
A editora gringa Bluewater aposta mais uma vez neste genero, lançando nos States a revista Rock & Roll Comics Hard Rock Heroes, reunindo pesos pesados do rock. As suas 240 páginas trazem histórias de bastidores, segredos e a vida real de grandes astros como Metallica, AC/DC, Ozzy Osbourne, Guns N´Roses, Van Halen, entre outros.
A editora também já lançou diversos títulos curiosos sobre a vida dos Beatles, o presidente barack Obama, sua mulher e seu cachorro. Só resta saber se a revista, que chega às lojas americanas em fevereiro do ano que vem, vai acabar vindo parar aqui no Brasil.
Para os fãs de quadrinhos alternativos, a Panini lança um presentaço neste mês: a volta do selo Vertigo, muito conhecido por se diferenciar na publicação de quadrinhos.
Neste primeiro número nos deparamos com cinco ótimas histórias. A primeira trata da adaptação do livro de Niel Gaiman, Lugar Nenhum, onde apresenta uma garota envolvida em um mundo mágico e bizarro localizado nos subterrâneos de Londres.
A revista também marca a volta de Hellblazer, um dos principais personagens já conhecidos pelos leitores brasileiros. Além disso, podemos conferir as histórias de Escalpo, um índio renegado, Vikings, onde o jovem Sven reclama a herança de seu falecido pai e A Tessalíada, a última das bruxas da Tessália. Vale a pena conferir.
O morcegão tá com a corda toda este mês. Começa em novembro, na revista do herói , a série Batman – Descanse em Paz, onde Bruce Wayne precisa mergulhar em sua própria mente atormentada para conseguir se salvar e deter os planos do Luva Negra e sua organização diabólica.
Mas o resultado pode ter desfechos sombrios para o Cruzado de Gotham. Já no especial Batman 70 Anos Vol. 3: No Túnel do Tempo, nos deparamos com a reunião de três das melhores Bat-histórias em universo alternativos, por Mike Mignola, Howard Chaykin e Dan Brereton.


fonte:www.jornalnh.com.br/blogs/arte-sequencial/229180/perfil/quadrinhos-rock-n-roll.html

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O Último deus do Rock'n'Roll


O que dizer de um cara que viu nascer os Beatles antes mesmo que eles se vendessem, e também viu toda a cena rocker dos anos 60 do Reino Unido, anos depois excussionou como roadie de Jimmy Hendrix, foi amigo de caras como Sid Vicious, Mick Jones e de bandas como os Ramones em pleno nascimento do punk rock, desde a década de 70 toca em uma das bandas mais influentes do mundo, que sem ela não nasceriam bandas como o Metallica, Overkill, Megadeth e um punhado de bandas de Heavy Metal e Punk Rock, entre outros estilos, sendo uma figura influente, sendo respeitada de integrantes de metal pesado como o Slayer até de New Wave como o New Order.
Bem este deus do Rock'n'Roll tem nome, Lemmy Ian Kilmister, o líder 'maximus' do Motörhead, a banda que posso dizer que ao lado de bandas como o AC/DC e o KISS são as maiores bandas de rock'n'roll ainda existentes, porém Lemmy Kilmister não está andando por aí de limousines, nem rodeado de seguranças, nem muito menos pagando de Axl Rose, Lemmy Kilmister está fazendo o que ele sabe fazer de melhor, está fazendo Rock'n'Roll, acompanhado de sua garrafa de Jack Daniel's, seus cigarros Hollywood e alguma mulher de seios fartos.
Quem já foi a um show do Motörhead sabe o nível da energia que Lemmy no auge dos seus 65 anos exprime, sem precisar fazer moshes, nem chifrinhos com a mão, ele é simplesmente a personificação do Rock'n'Roll sendo uma das maiores referências nos dias de hoje quando este é o assunto.
Isto acaba sendo indiscutível se você apenas comparar com um punhado de bandas que surge todos os anos, com bem mais frequência nos anos 2000, alguns exemplos são porcarias como Artic Monkeys, The Strokes, Los Hermanos, hypes, indie bands, coloridos, bandas hippies de universidade e toda porcaria pseudo intelectual que nada tem haver com o assunto, não dá, não dá nem para dizer que é Rock'n'Roll se comparado, simples de entender se você ao menos souber o significado do termo, se não souber... Lemmy Kilmister, esta é a resposta.


Por Cristiano Del Santos

Clipe de Rock out, música do penultimo disco do Motörhead, Motorizer

Links externos interessantes: http://colunistas.yahoo.net/posts/10280.html

terça-feira, 31 de maio de 2011

Entendendo um pouco a MTV


A MTV foi ao ar em 1981 nos EUA, e já chegou fazendo estardalhaços, bastante assistida por americanos jovens obesos com suas roupas sujas de Big Mac, criando estereótipos e padrões pré-fabricados. O seu nome é um grande paradoxo, Music Television, Televisão Musical, porém o mais é exibido na MTV é produto cultural enlatado, feito para vender, o que não podemos concluir se é realmente música.
Com o passar dos anos as coisas pioraram ainda mais, a MTV expandiu ainda mais seus padrões zumbificadores em seus telespectadores, alienando como qualquer outra empresa que trabalha em prol da indústria cultural, vale a pena lembrar que a MTV faz parte do grupo abril, o mesmo grupo que tem as revistas Veja, TiTiTi, Capricho e todo o apanhado do padrão de mídia liberalista. Totalmente inspirada em padrões que fogem da nossa realidade, a MTV exprime a imagem do jovem globalizado, sem identidade e sem brilho, só mais um jovem descolado e 'pseudo cool'.
Em 1985 a MTV já recebia crítica de artistas ligados a produção independente ou underground, como foi o caso da banda de hardcore Dead Kennedys que lançou em seu disco do mesmo ano Frankenchrist, a música 'MTV get off the air' (Mtv fora do ar, veja a aqui www.youtube.com/watch?v=UDcfPZOBiow), onde a letra exprime a vontade de ver todo aquele padrão descolado da MTV fora do ar, a MTV também foi alvo de críticas de Joey Ramone, vocalista dos Ramones, onde ele disse: 'A MTV matou o rock'n'roll', se referindo a expansão da cultura enlatada e os padrões que ela criava perante o gênero.
O interessante é saber que 93 % dos clipes da MTV Brasil são de bandas extrangeiras que estejam no topo da Billboard, em relação aos 7% dos clipes nacionais, eles ficam nas mãos da industria cultural brasileira, os sucessos da trilha sonora de Malhação, ou o último sucesso exibido no programa do Gugu, ou qualquer "artista" produzido pelo Rick Bonadio.
Com seu padrão zumbificador já citado, a MTV recentemente levou ao ar um dos seus programas de comédia elaborada pra jovens 'acefalatóides', com participação de um dos seus apresentadores mais baratos o Marcelo Adnet. A MTV levou ao ar o programa 'Casa dos Autistas' uma sátira do reality show de Sílvio Santos, porém uma brincadeira de muito mal gosto com um assunto delicado, o autismo, atrapalhando por sua vez o trabalho de muitas Ong's e instituições que trabalha com o assunto, levando o Ministério Público a entrar com investigações, o que não leva a nada quando lembramos as mãos que a MTV está. A MTV já passou do prazo, a solução só seria o que Jello Biafra já profetizou nos anos 80, 'MTV GET OFF THE AIR NOW!!!

Por Cristiano Del Santos

Tatuagens, o verdadeiro sentido

Para muito que acham que estão arrasando com suas tatuagens nos dias de hoje, entre elas seus tribais, borboletinhas, fadinhas, estrelinhas clichés, ideograma chineses e toda forma de trivialidade no mundo das tatuagens, não sabe o estardalhaço que elas faziam a anos atrás, indo contra toda forma de conservadorismo e trivialidade a qual hoje está tendo adeptos. Lembrando que este passado é até recente. (As tatuagens existem a cerca de 2000 a 4000 anos antes de Cristo, fonte pt.wikipedia.org/wiki/Tatuagem).
A Igreja Católica chegou a banir da Europa em torno do Século VIII, por alegação do Papa considerando uma prática satânica, o que ela reprova até hoje. A máquina elétrica de tatuar mesmo, nasceu por volta de 1981 (daí que surge o seu sentido de rebeldia), e ficou muito popular durante a Segunda Gerra Mundial, onde muitos marinheiros rebeldes tatuavam o corpo, na década de 50 muitos jovens se tatuavam como forma de pura rebeldia com os padrões da época, tatuagens como canivetes, caveiras, garrafas de bebidas, diabos, pin ups, cartas de baralho e temas relacionado contra todo conservadorismo burguês.
A tatuagem chegou ao Brasil por volta dos anos 60 em Santos, interior paulista pelas mãos do dinamarquês Knud Harald, conhecido como Lucky Tattoo, seu estúdio ficava na zona conhecida como zona da boemia e da prostituição, o que ajudou ainda mais os olhares preconceituosos e conservadores da época, porém nos dias de hoje em muitos grupos não tem mais o sentido nostálgico da rebeldia, mas sim de uma mentalidade cliché, descolada e modista da ótica daqueles que um dia 'foi contra' a eterna arte de tatuar .

Por Cristiano Del Santos

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Drink Selvagem - Demo Straight to Hell (2009)


O Drink Selvagem é uma daquelas bandas que se ouve nos dias de hoje e se nota que o rock'n'roll ainda dá o ar da graça, com bastante influência em bandas como o Motörhead e o Thin Lizzy, entre os gêneros mais selvagens do rock'n'roll (hard rock, punk rock, heavy metal, psychobilly entre outros) e numa remersa de bandas de 'dirty rock'.
A banda surgiu em 2009, apenas como um projeto de Cristiano Del Santos, em compor e divulgar alguns sons pela internet, no www.myspace.com\drinkselvagem. Depois acabou ganhando proporções maiores de quem ouvia, sendo convidada a tocar em festivais em Fortaleza e no interior do estado de Alagoas e sendo comentada por inúmeras bandas de gênero parecido, a banda chegou a ter uma formação por pouco tempo, mas depois disto o projeto deu uma parada, até que pela vontade em colocar pra frente os outros integrantes Vitor e Tiago, convenceram e colocar o projeto pra frente. Hoje o Drink ainda é uma banda embrionária, mas com muito rock'n'roll nas veias e muita energia pra destilar, fugindo totalmente de padrões pop rock e afins. Aí vai uma demo de 2009 a demo Straight to Hell, o som deixa um pouco a desejar, pois os caras gravaram em casa totalmente independente e underground.


01 Drink and Girls
02 Rebel Flag
03 Heavy Destruction
04 My Sister in Law is a Bitch
05 Hot like Hell
06 El mercenario

Que barulho é esse? Uma pequena história da distorção de guitarra


Algum dia por acaso, você que gosta de rock'n'roll, mas se acha leigo quando o assunto é guitarra, já se perguntou por que geralmente o som da guitarra é distorcido? o som distorcido característicos das guitarras foi criada por acaso, utilizando amplificadores em volume máximo, fazendo com que o amplificador entrasse em operação crítica e trabalhasse em regime de não linearidade, o que fazia com que o amplificador modificasse o sinal da guitarra, de tal forma, que parecia com que fosse um outro instrumento, lembrando que a guitarra não passa de um ''violão sólido e elétrificado''.
Surgindo por acaso a distorção se atingia quando amplificadores ou suas válvulas eram danificadas, ou até mesmo danificando o cone do amplificador com furos ou com alfinetes propositadamente para se conseguir o efeito saturado o que é bastante interessante. Ike Turner e o guitarrista Willie Kizart (veja uma das primeiras gravações Rocket 88 http://www.youtube.com/watch?v=Gbfnh1oVTk0) usaram um amplificador danificado, resultando provavelmente na primeira gravação da guitarra distorcida.
Durante uma apresentação da rockabilly band Johnny Burnette Trio, uma válvula do amplificador caiu, fazendo com que o som de sua guitarra ficasse distorcido. Quando viu as críticas comentando sobre seu "novo som", Burnette resolveu recriar o efeito em estúdio.
Outro bom exemplo foi quando o guitarrista selvagem Link Wray, compositor do clássico tema do batman acidentalmente deslocou uma válvula do amplificador criando um som sujo e ruidoso, o que pode ser visto no seu clássico Ace Of Spades do filme Pulp Fiction, e acabou criando o hábito de fazer isso para utilizar esse efeito "sujo" em seus solos. Observando esse feito que estava se tornando bastante popular, Leo Fender desenvolveu uma nova série de amplificadores valvulados que criaria o efeito Overdrive, característico do que nós ouvimos nas guitarras distorcidas, como a publicidade da fender já era grande na época, se tornou um clássico instantâneo. Já no começo dos anos '60, foram criados pedais com o efeito, chamados de FuzzBox e foram popularizados por guitarristas como Jimi Hendrix e George Harrison. Pedais como Gibson Maestro Fuzz-Tone FZ, um dos primeiros pedais FuzzBox a serem comercializados (1963), hoje em dia temos vários tipos e timbres de pedais de distorção industrializados ou hand made, a distorção também pode vir pelos cabeçotes dos amplificadores. Dos pedais clássicos temos por exemplo o Boss DS-1 e os amplificadores Marshall JCM 800, usado por Angus Young, Johnny Ramone, Buddy Guy e Jeff Beck. A distorção de guitarra tornou-se uma das maiores características do rock'n'roll, seja em seus muitos estilos .

Por Cristiano Del Santos

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O Encontro Macabro - HQ


Quadrinho com história, de Steve Skreates e desenhos de Jaime Brocal, artista espanhol, nascido em 1936, em Valência, Espanha, Brocal começou sua carreira em quadrinhos com 20 anos de idade, trabalhando em quadrinhos de aventura diferentes, incluindo The Leslie Chartiers e uma adaptação de Julio Verne 'Da Terra à Lua'. Em 1960 na idade de 24 Brocal criou 'Katan' uma série de aventura e 'Ogan'. Dez anos mais tarde ele iria criar, 'Kronan'. Ele também trabalhou em vários livros de capa dura, como "Gandhi", "Lawrence da Arábia", "O Povo Judeu" e "A História do Islão". Ele viria a produzir ilustrações para o Planeta de Agostini. Jaime teve um papel importante pra publicidade dos quadrinhos, trabalhando na Warren Publish, com suas ilustrações, criando personagens históricos para a revista.

Violator - Annihilation Process (2010)


Surgidos em 2002, antes mesmo do renascimento da cena thrash metal mundial, o Violator se formou com o propósito de resgatar a espontaneidade e a raiva que pareciam estar esquecidas na cena metal. Oriundos do meio do Brasil, da cidade de Brasília, não levou mais que uma demo e duas coletâneas para que a banda fosse considerada uma das boas promessas do estilo no Brasil. Super do underground, os caras estão tocando em qualquer buraco pra mostrar seu som, mas não se engane, o Violator não é mais uma banda thrash revival. Os únicos zumbis ao redor de seus integrantes são o bando de copiadores natimortos, e a única névoa tóxica apocalíptica que os ameaça não é outra senão a de críticos velhos ou rancorosos demais para compreender a banda.
Pra quem gosta do thash oldschool o Violator é uma boa pedida, este disco é de 2010, Aniihilation Process, super veloz e energético, vale a pena dar uma sacada.

01 Poisoned by Ignorence
02 Uniformity is Conformity
03 Give me Destruction or Give me Death
04 Apocalypse Engine
05 Deadly Sadistic Experiments
06 Futurephobia
07 You'll Come Back Before Dying