terça-feira, 31 de maio de 2011

Entendendo um pouco a MTV


A MTV foi ao ar em 1981 nos EUA, e já chegou fazendo estardalhaços, bastante assistida por americanos jovens obesos com suas roupas sujas de Big Mac, criando estereótipos e padrões pré-fabricados. O seu nome é um grande paradoxo, Music Television, Televisão Musical, porém o mais é exibido na MTV é produto cultural enlatado, feito para vender, o que não podemos concluir se é realmente música.
Com o passar dos anos as coisas pioraram ainda mais, a MTV expandiu ainda mais seus padrões zumbificadores em seus telespectadores, alienando como qualquer outra empresa que trabalha em prol da indústria cultural, vale a pena lembrar que a MTV faz parte do grupo abril, o mesmo grupo que tem as revistas Veja, TiTiTi, Capricho e todo o apanhado do padrão de mídia liberalista. Totalmente inspirada em padrões que fogem da nossa realidade, a MTV exprime a imagem do jovem globalizado, sem identidade e sem brilho, só mais um jovem descolado e 'pseudo cool'.
Em 1985 a MTV já recebia crítica de artistas ligados a produção independente ou underground, como foi o caso da banda de hardcore Dead Kennedys que lançou em seu disco do mesmo ano Frankenchrist, a música 'MTV get off the air' (Mtv fora do ar, veja a aqui www.youtube.com/watch?v=UDcfPZOBiow), onde a letra exprime a vontade de ver todo aquele padrão descolado da MTV fora do ar, a MTV também foi alvo de críticas de Joey Ramone, vocalista dos Ramones, onde ele disse: 'A MTV matou o rock'n'roll', se referindo a expansão da cultura enlatada e os padrões que ela criava perante o gênero.
O interessante é saber que 93 % dos clipes da MTV Brasil são de bandas extrangeiras que estejam no topo da Billboard, em relação aos 7% dos clipes nacionais, eles ficam nas mãos da industria cultural brasileira, os sucessos da trilha sonora de Malhação, ou o último sucesso exibido no programa do Gugu, ou qualquer "artista" produzido pelo Rick Bonadio.
Com seu padrão zumbificador já citado, a MTV recentemente levou ao ar um dos seus programas de comédia elaborada pra jovens 'acefalatóides', com participação de um dos seus apresentadores mais baratos o Marcelo Adnet. A MTV levou ao ar o programa 'Casa dos Autistas' uma sátira do reality show de Sílvio Santos, porém uma brincadeira de muito mal gosto com um assunto delicado, o autismo, atrapalhando por sua vez o trabalho de muitas Ong's e instituições que trabalha com o assunto, levando o Ministério Público a entrar com investigações, o que não leva a nada quando lembramos as mãos que a MTV está. A MTV já passou do prazo, a solução só seria o que Jello Biafra já profetizou nos anos 80, 'MTV GET OFF THE AIR NOW!!!

Por Cristiano Del Santos

Tatuagens, o verdadeiro sentido

Para muito que acham que estão arrasando com suas tatuagens nos dias de hoje, entre elas seus tribais, borboletinhas, fadinhas, estrelinhas clichés, ideograma chineses e toda forma de trivialidade no mundo das tatuagens, não sabe o estardalhaço que elas faziam a anos atrás, indo contra toda forma de conservadorismo e trivialidade a qual hoje está tendo adeptos. Lembrando que este passado é até recente. (As tatuagens existem a cerca de 2000 a 4000 anos antes de Cristo, fonte pt.wikipedia.org/wiki/Tatuagem).
A Igreja Católica chegou a banir da Europa em torno do Século VIII, por alegação do Papa considerando uma prática satânica, o que ela reprova até hoje. A máquina elétrica de tatuar mesmo, nasceu por volta de 1981 (daí que surge o seu sentido de rebeldia), e ficou muito popular durante a Segunda Gerra Mundial, onde muitos marinheiros rebeldes tatuavam o corpo, na década de 50 muitos jovens se tatuavam como forma de pura rebeldia com os padrões da época, tatuagens como canivetes, caveiras, garrafas de bebidas, diabos, pin ups, cartas de baralho e temas relacionado contra todo conservadorismo burguês.
A tatuagem chegou ao Brasil por volta dos anos 60 em Santos, interior paulista pelas mãos do dinamarquês Knud Harald, conhecido como Lucky Tattoo, seu estúdio ficava na zona conhecida como zona da boemia e da prostituição, o que ajudou ainda mais os olhares preconceituosos e conservadores da época, porém nos dias de hoje em muitos grupos não tem mais o sentido nostálgico da rebeldia, mas sim de uma mentalidade cliché, descolada e modista da ótica daqueles que um dia 'foi contra' a eterna arte de tatuar .

Por Cristiano Del Santos

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Drink Selvagem - Demo Straight to Hell (2009)


O Drink Selvagem é uma daquelas bandas que se ouve nos dias de hoje e se nota que o rock'n'roll ainda dá o ar da graça, com bastante influência em bandas como o Motörhead e o Thin Lizzy, entre os gêneros mais selvagens do rock'n'roll (hard rock, punk rock, heavy metal, psychobilly entre outros) e numa remersa de bandas de 'dirty rock'.
A banda surgiu em 2009, apenas como um projeto de Cristiano Del Santos, em compor e divulgar alguns sons pela internet, no www.myspace.com\drinkselvagem. Depois acabou ganhando proporções maiores de quem ouvia, sendo convidada a tocar em festivais em Fortaleza e no interior do estado de Alagoas e sendo comentada por inúmeras bandas de gênero parecido, a banda chegou a ter uma formação por pouco tempo, mas depois disto o projeto deu uma parada, até que pela vontade em colocar pra frente os outros integrantes Vitor e Tiago, convenceram e colocar o projeto pra frente. Hoje o Drink ainda é uma banda embrionária, mas com muito rock'n'roll nas veias e muita energia pra destilar, fugindo totalmente de padrões pop rock e afins. Aí vai uma demo de 2009 a demo Straight to Hell, o som deixa um pouco a desejar, pois os caras gravaram em casa totalmente independente e underground.


01 Drink and Girls
02 Rebel Flag
03 Heavy Destruction
04 My Sister in Law is a Bitch
05 Hot like Hell
06 El mercenario

Que barulho é esse? Uma pequena história da distorção de guitarra


Algum dia por acaso, você que gosta de rock'n'roll, mas se acha leigo quando o assunto é guitarra, já se perguntou por que geralmente o som da guitarra é distorcido? o som distorcido característicos das guitarras foi criada por acaso, utilizando amplificadores em volume máximo, fazendo com que o amplificador entrasse em operação crítica e trabalhasse em regime de não linearidade, o que fazia com que o amplificador modificasse o sinal da guitarra, de tal forma, que parecia com que fosse um outro instrumento, lembrando que a guitarra não passa de um ''violão sólido e elétrificado''.
Surgindo por acaso a distorção se atingia quando amplificadores ou suas válvulas eram danificadas, ou até mesmo danificando o cone do amplificador com furos ou com alfinetes propositadamente para se conseguir o efeito saturado o que é bastante interessante. Ike Turner e o guitarrista Willie Kizart (veja uma das primeiras gravações Rocket 88 http://www.youtube.com/watch?v=Gbfnh1oVTk0) usaram um amplificador danificado, resultando provavelmente na primeira gravação da guitarra distorcida.
Durante uma apresentação da rockabilly band Johnny Burnette Trio, uma válvula do amplificador caiu, fazendo com que o som de sua guitarra ficasse distorcido. Quando viu as críticas comentando sobre seu "novo som", Burnette resolveu recriar o efeito em estúdio.
Outro bom exemplo foi quando o guitarrista selvagem Link Wray, compositor do clássico tema do batman acidentalmente deslocou uma válvula do amplificador criando um som sujo e ruidoso, o que pode ser visto no seu clássico Ace Of Spades do filme Pulp Fiction, e acabou criando o hábito de fazer isso para utilizar esse efeito "sujo" em seus solos. Observando esse feito que estava se tornando bastante popular, Leo Fender desenvolveu uma nova série de amplificadores valvulados que criaria o efeito Overdrive, característico do que nós ouvimos nas guitarras distorcidas, como a publicidade da fender já era grande na época, se tornou um clássico instantâneo. Já no começo dos anos '60, foram criados pedais com o efeito, chamados de FuzzBox e foram popularizados por guitarristas como Jimi Hendrix e George Harrison. Pedais como Gibson Maestro Fuzz-Tone FZ, um dos primeiros pedais FuzzBox a serem comercializados (1963), hoje em dia temos vários tipos e timbres de pedais de distorção industrializados ou hand made, a distorção também pode vir pelos cabeçotes dos amplificadores. Dos pedais clássicos temos por exemplo o Boss DS-1 e os amplificadores Marshall JCM 800, usado por Angus Young, Johnny Ramone, Buddy Guy e Jeff Beck. A distorção de guitarra tornou-se uma das maiores características do rock'n'roll, seja em seus muitos estilos .

Por Cristiano Del Santos

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O Encontro Macabro - HQ


Quadrinho com história, de Steve Skreates e desenhos de Jaime Brocal, artista espanhol, nascido em 1936, em Valência, Espanha, Brocal começou sua carreira em quadrinhos com 20 anos de idade, trabalhando em quadrinhos de aventura diferentes, incluindo The Leslie Chartiers e uma adaptação de Julio Verne 'Da Terra à Lua'. Em 1960 na idade de 24 Brocal criou 'Katan' uma série de aventura e 'Ogan'. Dez anos mais tarde ele iria criar, 'Kronan'. Ele também trabalhou em vários livros de capa dura, como "Gandhi", "Lawrence da Arábia", "O Povo Judeu" e "A História do Islão". Ele viria a produzir ilustrações para o Planeta de Agostini. Jaime teve um papel importante pra publicidade dos quadrinhos, trabalhando na Warren Publish, com suas ilustrações, criando personagens históricos para a revista.

Violator - Annihilation Process (2010)


Surgidos em 2002, antes mesmo do renascimento da cena thrash metal mundial, o Violator se formou com o propósito de resgatar a espontaneidade e a raiva que pareciam estar esquecidas na cena metal. Oriundos do meio do Brasil, da cidade de Brasília, não levou mais que uma demo e duas coletâneas para que a banda fosse considerada uma das boas promessas do estilo no Brasil. Super do underground, os caras estão tocando em qualquer buraco pra mostrar seu som, mas não se engane, o Violator não é mais uma banda thrash revival. Os únicos zumbis ao redor de seus integrantes são o bando de copiadores natimortos, e a única névoa tóxica apocalíptica que os ameaça não é outra senão a de críticos velhos ou rancorosos demais para compreender a banda.
Pra quem gosta do thash oldschool o Violator é uma boa pedida, este disco é de 2010, Aniihilation Process, super veloz e energético, vale a pena dar uma sacada.

01 Poisoned by Ignorence
02 Uniformity is Conformity
03 Give me Destruction or Give me Death
04 Apocalypse Engine
05 Deadly Sadistic Experiments
06 Futurephobia
07 You'll Come Back Before Dying

D.R.I. - Dirty Rotten (1982)


O D.R.I, uma das bandas mais foda dos anos 80, uma das primeiras a fazer a mistura explosiva do thrash metal e do hardcore punk, nascendo o crossover thrash, um dos estilos mais animais do rock'n'roll, com letras acidas de críticas políticas e escatológicas eles ganharam seu espaço na história do rock'n'roll. Os Dirty, Rotten, Imbeciles (Sujos, podres e imbecis no portuga), é original do Texas em 82. Da formação original temos ainda Spike Cassidy (vocal) e o Kurt Brencht (guitarra), hoje no baixo está o Haral O. antigo membro da Bay Area californiana, de onde saiu o Metallica e o Megadeth, tive a oportunidade de trocar uma pequena idéia com ele enquanto rolava o show do Misfits, experiência foda pra mim! na bateria está Rob Rampy desde 1990. Ae vai o primeiro EP, com o clássico Violent Pacification, paulada na cuca que até o slayer fez versão! vale a pena ouvir.


01 I Don't Need Society
02 Commuter Man
03 Plastique
04 Why
05 Balance of Terror
06 My Fate to Hate
07 Who Am I
08 Money Stinks
09 Human Waste
10 Yes Ma'am
11 Dennis' Problem
12 Closet Punk
13 Reaganomics
14 Running Around
15 Couch Slouch
16 To Open Closed Doors
17 Sad to Be
18 War Crimes
19 Busted
20 Draft Me
21 F.R.D.C.
22 Capitalists Suck
23 Misery Loves Company
24 No Sense
25 Blockhead
26 Violent Pacification
27 Snap
28 The Explorer

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Matanza - Odiosa Natureza Humana (2011)


Matanza é uma banda de hardcore punk do Rio de Janeiro, quem não conhece? Está em atividade desde 1995.
Sua músca é uma mistura de diversos elementos de Country, Folk e Bluegrass com Rock & Roll, Hardcore e Heavy Metal.
As letras, em sua maioria cínicas, machistas e bem humoradas, discursam basicamente sobre ódio, bebida, mulher e violência, conferindo ao seu material um típico clima de Velho Oeste americano, o Matanza tem uma idéia muito válida em suas letras nos dias de hoje dos coloridos.
Odiosa natureza humana, este aí é o novo disco deles lançado este ano pela deckdisc selo totalmente independente, também lançado em vinil.

01 – Remédios Demais
02 – Em Respeito Ao Vício
03 – Ela Não Me Perdoou
04 – Escárnio
05 – Tudo Errado
06 – Saco Cheio E Mau-Humor
07 – Odiosa Natureza Humana
08 – Carvão, Enxofre E Salitre
09 – Amigo Nenhum
10 – Conforme Disseram As Vozes
11 – Melhor Sem Você
12 – A Menor Paciência
13 – O Bebum Acabado

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Mad Max - Ace of Spades

Guidable - A verdadeira história do Ratos de Porão (2009)


Guidable – A Verdadeira História do Ratos de Porão é o filme que conta a história da banda Ratos de Porão , uma das mais importantes do mundo quando o assunto é Punk Rock / Hardcore. Se você tem menos de 18 anos talvez só conheça o João Gordo como um bonachão apresentador e entrevistador da MTV e não tenha a real dimensão da importância de sua banda, Ratos de Porão, para o rock nacional e mundial – e nem conheça os discos “clássicos” da banda como Crucificados pelo Sistema, Feijoada Acidente , Brasil e Carniceria Tropical.

O fato é que a banda foi das pioneiras do Punk e vestiu a roupagem (ou anti-roupagem) como poucas. Eles estavam lá no Começo do Fim do Mundo, primeiro festival punk do Brasil em 1982, concretizado pela máxima punk “Faça você mesmo” e mostrando um ensolarado futuro onde sim, a utopia pode não ser tão utópica quanto pensamos… pelo menos para jovens de 17 anos.

Formato: AVI

Duração: 120 Min

Tamanho: 700mb

Inocentes - Pânico em SP (1986)


Na década de 80, a cena músical paulista assistia a um movimento cultural fortemente influenciado pela ressaca da ditadura. A face extrema desse norte eram as bandas com postura desafiadora e olhar punk - apesar do rótulo hoje ferir tanto aos puristas quanto aos inovadores.
Circulando pela noite paulista, em casas como Madame Satã, Carbono 14 e Espaço Retrô, e no ABC, região no Estado famosa pelos movimentos trabalhistas, vários grupos mostravam um som cru, afastados dos cosméticos tão facilmente audíveis atualmente. Os Inocentes faziam parte desse meio, e nasceram da união de duas bandas da periferia de São Paulo, o Condutores de Cadáveres e o Restos de Nada. O marco inaugural em vinil do punk brasileiro, a coletânea Grito Suburbano, trazia os Inocentes com dois outros ícones da época, o Olho Seco e o Coléra.
Há 6 anos com a mesma formação - e 20 de Gibsons plugadas em Marshalls -, os Inocentes têm Clemente na voz e guitarra, uma figura já parte da história do punk rock brasileiro, Anselmo no baixo, Ronaldo na outra guitarra, e Nonô na bateria. A nova casa Músical do grupo é a Abril Music, que editou os dois mais recentes CDs dos Inocentes, Embalado a Vácuo, de 1999, e O Barulho dos Inocentes, do ano passado. Ao todo, foram 10 álbuns, alguns por grandes gravadoras, como a Warner, e dirigidos por midas da atualidade, como Liminha (Pânico em SP, de 1986, Adeus Carne, de 1987, Inocentes, de 1989)


1 Rotina
2 Ele Disse Não
3 Não Acordem a Cidade
4 Salvem El Salvador
5 Expresso Oriente
6 Pânico em SP

Black Flag - Live 84' (1984)


Black Flag foi uma banda de hardcore punk formada no sul da Califórnia, banda seminal fundada em 76 pelo guitarrista Greg Ginn. A banda formou um som que misturava a simplicidade do Ramones, mas com solos microtonais e paradas no meio da música, o que mais a frente influênciou bandas de Heavy Metal a bandas de Hardcore Punk. As letras tratavam de temas como solidão, neuroses e paranóia, coisas que Henry Rolins aprofundou quando entrou na banda. A maioria dos álbuns da banda foi lançado pelo selo de Greg, SST Records que lançou bandas como Bad Brains, Sonic Youth e The Saints.
Aí vai o disco ao vivo do Black Flag de 1984, lançado pela gravadora SST foi gravado ao vivo no Stone Club em São Francisco, Califórnia. Começou sendo distribuído em fita cassete e em 1998 foi relançadono formato CD.


1. the process of the weeding out
2. Nervous Breakdown
3. I Can' t Decide
4. Slip it in
5. My Ghetto
6. Black Coffe
7. I won Stick any of you unless and until I Can all of you
8. forever time
9. fix me
10. Six Pack
11. My War
12. Jealous Again
13. I love you
14. Swinging Man
15. Three Nights
16. Bothing Left Inside
17. Wound up
18. Rat' s Eyes
19. The Bars

terça-feira, 24 de maio de 2011

Campanha contra AIDS - AIDES Smutley o gato promíscuo


Ele tem nove vidas...
Você só tem uma!
Previna-se!

The Sick Sick Sinners - Beer and Flesh Meat

Show 20 Anos de Misantropia


Dia: sábado, dia 4 de junho

Hora: às 21:00

Onde: no Kfofo, bairro de Jaraguá, Maceió,

O que mesmo? Show de comemoração de 20 anos da Misantropia (Punk Rock) com as bandas Rosas Negras, Resistir, Karne Krua (SE) e Misantropia.

Quanto? R$ 7,00

Mamãe está triste, adeus! - HQ


Mamãe está triste, adeus!, quadrinho brasileiro de terror das antigas, de 1984 produzido pelo Estúdio D-Arte, com texto de José Augusto e desenhos de Rodolfo Zalla, argentino radicado no Brasil, onde de 1981 a 1993, produziu no estúdio D-Arte, com editora própria, lançando os títulos Calafrio, Mestres do Terror e clássicos do gênero.
Mamãe está triste, adeus! é uma história contida de uma coletânea de histórias de terror, conta a história de um garoto atormentado por espíritos e forças diabólicas que o controlam pra fazer trabalhos demoníacos.
Em breve colocarei mais quadrinhos para download.



segunda-feira, 23 de maio de 2011

MC5 - Kick Out The Jams (1969)


Kick out the jams MOTHERFUCKERS!!! Se existiu um grupo que mereceu a pecha de radical, foi o MC5. Apesar de serem semi-desconhecidos e terem vendagens modestas, o grupo foi perseguido pelo governo norte-americano nos anos 60 e 70 como poucos. E não é para menos. O MC5 abraçava causas "perigosas" e seu empresário, John Sinclair, era um cara barra-pesada, e pegou uma pena de 10 anos na cadeia por tráfico de drogas. Parceiros de fé - até moraram juntos - dos Stooges, o MC5 apareceu com um dos discos mais sujos, esporrentos e violentos da história, o seminal Kick Out The Jams, com seu clássico grito "Kick Out the Jams, Motherfuckers!". Muito antes de Sex Pistols, Ramones, Clash, Dead Kennedys e outros punks aparecerem, o MC5 já era uma lenda. De curta vida, como um bom grupo "proto-punk", mas que vida... (fonte beatrix.pro.br/mofo)
Aqui vai o disco Kick Out The Jams, um dos discos mais selvagens da história do Rock'n'Roll, o disco é de 1969, e é o primeiro desta banda selvagem.


1 Ramblin' Rose 2:39
2 Kick Out the Jams 2:37
3 Come Together 4:17
4 Rocket Reducer No. 62 (Rama Lama Fa Fa Fa) 5:01
5 Berderline 2:45
6 Motor City Is Burning 4:30
7 I Want You Right Now 6:02
8 Starship 8:26

Tampere SS - Sotaa EP (1983)


Tampere SS é uma banda, de Tampere, Filândia, de punk e hardcore dos anos 80, característico do tradicional hardcore filandês. Tinha como formação Mako nos vocais, Mika na guitarra, Juha no baixo e Make na bateria. Tinham influências de bandas inglesas como: Discharge, Chaos UK, Disorder e Varukers. Em 1983 gravaram uma demo e no mesmo ano lançaram o '7 "Sotaa", gravado em maio no JJ-Studio e lançado pela Havoc Records, sendo transformado em EP em 1998. Também em 1998 lançaram pela Fight/Havoc o "Kuollut & Kuopattu" que contém o material da demo, estes foram os únicos materiais dessa banda. Independentemente disso participaram das compilações "Hardcore '83 LP" pela Propaganda em 1983, "Lopun Aiku" tape em 1984, "Larmattack" pela Anti-System em 1984 e "Barabbas Records Compilation" tape pela BCT em 1986. Tampere SS NÃO é uma banda nazi, não confundir o SS de seu nome.


01- Sotaa
02- Sunnuntai-Ilta
03- Taisteluhymni
04- Loputon Marsii
05- Kaveleva Ruumis
06- Takaa Ajettu
07- Sekasorto
08- Pikku Mako

The Cramps - TV Set & The Crusher no Cult Ya Festival 1993

O Rock'n'Roll está morto?


Quando o rock'n'roll surgiu nos anos 50, com influência no blues, country, swing e coisas que nós todos já sabemos, surgiu também a necessidade de quebra dos conceitos pré-estabelecidos e dos padrões conservadores da época, e é incontestável que foi uma das maiores revoluções culturais do século XX, rebeldia e o toque selvagem, era um dos maiores elementos constituintes do rock'n'roll da época. O rockabilly trazia a mistura de rhythm blues, 'música negra' e de hillbilly 'música branca', derivado do country em meio ao pensamento segregativo racial americano.
''O Rock' n' Roll é a marcha marcial de todos os delinquentes juvenis sobre a face da terra'', foi assim ´que Frank Sinatra descreveu aquele novo estilo que vinha surgindo, havia uma grande crítica em meio aos meios de comunicação e tudo adepto ao conservadorismo liberal da época.
Na indústria fonográfica havia uma grande necessidade de produção de discos e de venda já impulsionadas pela indústria cultural. Fugindo bastante do espírito inicial, bandas já se rendiam à idéias de agradar a todos e mudava de aparência para bons moços, assim como os Beatles no início dos anos 60, "poxa! eu vi john lennon descer do palco pra esmurrar um cara da platéia em meio a um show" comenta Lemmy Kilmister do Motörhead. Mas o rock'n'roll se mantia firme no 'proletariado musical' e tinha públicos, mesmo que fossem bem menores que os mainstream da época, a exemplo tinhamos The Novas, Asil Adkins e até mesmo o mais conhecidos hoje Eddie Cochran e Gene Vincent.
Se no 'proletariado musical' o rock'n'roll tinha até um certo público, será que ele necessitava mesmo do mainstream? a resposta é NÃO!, até pela sua natureza e de onde ele veio, dos campos pobres do sul dos EUA, pode até parecer um paradoxo, o fato de que o underground divulga seu 'proletariado', mas a resposta vem de que esta forma de divulgação não está rendida a padrões da indústria cultural, com intuito de ser vendida, não dá pra comparar o The Trashmen com o Beach Boys, até pela sua forma de produzir, público e etc.
Diferentemente da maioria dos estilos musicais, o rock'n'roll não precisa de 'sucesso' para existir, não precisa vir 'enlatado', se o sucesso vier é apenas uma conseqüência ligada ao subjetivo das pessoas, não tendo que ser feito com o propósito de ser mainstream, ou de fazer sucesso para as massas, principalmente nos dias atuais em que qualquer guitarra distorcida é chamada de rock, concluindo assim que o termo pop rock é um dos mais controversos existentes. O rock'n'roll ainda está vivo dentro de muitas garagens e inúmeros festivais independentes espalhados pelo mundo. Se você ainda se pergunta se o rock'n'roll morreu, sim ele morreu, se você espera que ele esteja passando no programa do Faustão ou tocando pros participantes do Big Brother.

Por Cristiano Del Santos


domingo, 22 de maio de 2011

Patife Band - Corredor Polonês (1987)


Uma banda muito foda! A paulista Patife Band, tem influência das técnicas de composição erudita contemporânea de onde surgem ritmos assimétricos, células atonais e séries dodecafônicas. Há também assumida influência de punk rock, do jazz e de e de rítmos brasileiros.
A banda é um dos expoentes do movimento que ficou conhecido como que se somou a um movimento global de inovações ocorridas na década de 80, principalmente nos países mais industrializados, nas composições de gênero rock e punk rock incorporando métodos mais rebuscados e experimentais na métrica e rítimo das músicas. Aqui tem uma das mais belas gemas obscuras do rock brasileiro dos anos 80, Corredor Polonês.

Mesmo gravando em uma major, o Patife manteve sua linguagem ousada. Corredor Polonês não difere muito do EP de estréia. O disco traz uma regravação de "Tô Tenso" - que posteriormente seria gravada pelos Ratos de Porão, além da faixa-título e "Teu Bem" (regravada por Cássia Éller).

01 - corredor polonês
02 - pesadelo
03 - chapeuzinho vermelho
04 - tô tenso
05 - poema em linha reta
06 - teu bem
07 - três por quatro
08 - pregador maldito
09 - vida de operário
10 - maria louca

Bad Brains - Black Dots (1982)


Eis que aqui surge o Bad Brains, uma influente banda americana de hardcore punk e reggae, formada em Washington em 77. São considerados um dos pioneiros do hardcore.

Originalmente formada com influências de funk e jazz fusion, a banda desenvolveu um punk rock muito mais rápido, intenso e musicalmente mais complexo e extremo que os seus contemporâneos. É considerada uma das primeiras bandas americanas de hardcore e, alguns anos depois foram os primeiros a fazer a fusão do heavy metal com o funk. Eles também são adeptos da música reggae, sendo seguidores da religião rastafari.

Aqui vai o Black Dots que é o primeiro álbum de estúdio da banda. O disco foi considerado o mais rápido da sua geração, influenciando outras bandas de hardcore que viriam depois.

  1. "Sailin' On" – 1:55
  2. "Don't Need It" – 1:07
  3. "Attitude" – 1:19
  4. "The Regulator" – 1:07
  5. "Banned in D.C." – 2:12
  6. "Jah Calling" – 2:31
  7. "Supertouch/Shitfit" – 2:30
  8. "Leaving Babylon" – 4:10
  9. "F.V.K. (Fearless Vampire Killers)" – 1:07
  10. "I" – 2:05
  11. "Big Take Over" – 2:57
  12. "Pay to Cum" – 1:25
  13. "Right Brigade" – 2:27
  14. "I Luv I Jah" – 6:24
  15. "Intro" – 0:45